Jornal da Serra Anuncie

Espírito Santo bate recorde em transplantes de órgãos em 2024

Em 2024, Espírito Santo registra aumento de 21,83% nos transplantes de órgãos, totalizando 173 procedimentos realizados.

espírito santo bate recorde em transplantes de órgãos em 2024

Foto: Divulgação/Agência Brasil

O Espírito Santo se destacou em 2024 ao registrar um aumento significativo no número de transplantes de órgãos, com 173 procedimentos realizados, representando um crescimento de 21,83% em relação ao ano anterior. Os dados são da Central Estadual de Transplantes (CET-ES) e mostram a importância da doação de órgãos para salvar vidas.

Aumento nos Transplantes de Órgãos em 2024

Em 2024, o Espírito Santo alcançou um marco importante na área da saúde, com a realização de 173 transplantes de órgãos sólidos. Esse número representa um crescimento de 21,83% em comparação a 2023, quando foram realizados 142 transplantes. Esse aumento é um reflexo do esforço contínuo das equipes de saúde e da conscientização sobre a importância da doação de órgãos.

Entre os transplantes realizados, destacam-se:

  • Coração: 10 transplantes
  • Rim: 102 transplantes
  • Fígado: 61 transplantes
  • Córnea: 316 transplantes

Os dados mostram um crescimento notável, especialmente no caso do fígado, que saltou de 23 transplantes em 2022 para 61 em 2024. Essa evolução é um sinal positivo, pois cada transplante representa uma nova chance de vida para os pacientes que aguardam por um órgão.

O secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, enfatizou a importância da doação, afirmando que “são 173 vidas que receberam uma nova chance”. Ele ressaltou que a doação de órgãos é um ato de solidariedade e que é fundamental que as pessoas conversem com suas famílias sobre o desejo de serem doadoras, facilitando assim o processo em momentos difíceis.

Desafios Enfrentados na Doação de Órgãos

Apesar do avanço significativo no número de transplantes de órgãos no Espírito Santo, o estado ainda enfrenta desafios importantes que impactam a doação. Um dos principais obstáculos é o aumento de 9% nas recusas familiares em relação a 2023. Esse índice elevado de recusa pode comprometer a realização de novos transplantes, limitando as oportunidades de salvar vidas.

A coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Maria Machado, explicou que as recusas podem ocorrer por diversos motivos. Entre eles, a falta de compreensão sobre o diagnóstico de morte encefálica, questões religiosas, e o medo de que o corpo do doador demore a ser liberado para o velório. Além disso, algumas famílias acreditam que o potencial doador não era um doador em vida, o que também contribui para a hesitação em autorizar a doação.

Atualmente, 2.347 pessoas estão na fila de espera por um transplante no estado, sendo 966 para rim, 1.344 para córnea e 37 para fígado. Essa situação ressalta a necessidade de campanhas de conscientização que ajudem a esclarecer a importância da doação de órgãos e a desmistificar as dúvidas que as famílias possam ter.

É crucial que a população compreenda que a doação de órgãos pode transformar vidas e que a comunicação aberta sobre o desejo de ser um doador é fundamental para aumentar as taxas de doação e, consequentemente, os transplantes realizados.

Siga-nos no Google News

- Patrocinado -

Não encontrou o que procura?

Use o campo abaixo para fazer uma pesquisa.