Enfermeiros e Técnicos Protestam em Serra por Piso Salarial
Enfermeiros e técnicos realizam protesto em Serra, exigindo o cumprimento do piso salarial nacional de R$ 4.750. Entenda a situação.
Foto: Reprodução/ Redes Socias
Na manhã desta sexta-feira (7), enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem se reuniram em frente ao Hospital Estadual Jayme dos Santos Neves, na Serra, para reivindicar a adequação de seus salários ao piso nacional. O grupo, composto por cerca de 20 profissionais, bloqueou parcialmente a Avenida Paulo Pereira Gomes, uma das principais vias da região, em um ato que busca garantir os direitos da classe.
Entenda o Protesto dos Enfermeiros na Serra
O protesto realizado por enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem na Serra teve como principal objetivo a reivindicação do cumprimento do piso salarial nacional, que foi sancionado em 2022.
Os profissionais pedem um salário de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos e R$ 2.375 para auxiliares de enfermagem e parteiras.
Com cartazes em mãos, os manifestantes expressaram sua insatisfação com a situação atual, que, segundo eles, não reflete o valor e a importância do trabalho que desempenham, especialmente em um momento em que a saúde pública enfrenta tantos desafios.
A Avenida Paulo Pereira Gomes, uma das principais artérias da Serra, foi parcialmente bloqueada durante o ato, o que gerou transtornos no trânsito local. A mobilização teve o apoio do Sindicato dos Enfermeiros do Espírito Santo (Sindienfermeiros), que está acompanhando a situação e buscando soluções junto às autoridades competentes.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) se manifestou sobre o assunto, afirmando que os repasses referentes ao complemento do piso salarial estão sendo processados e que as parcelas de dezembro e janeiro serão creditadas nas contas das instituições na próxima semana.
A Sesa também garantiu que os salários dos profissionais foram pagos na quinta-feira (06), mas os enfermeiros ainda assim insistem na necessidade de um pagamento justo e em dia.
Esse protesto é um reflexo da luta contínua dos profissionais de saúde por melhores condições de trabalho e reconhecimento de seus direitos, em um cenário onde a valorização da enfermagem é mais necessária do que nunca.
