Pregador de igreja é preso por abusar de seis meninas na Serra
Um pregador de 65 anos foi preso na Serra por abusar sexualmente de seis meninas entre 2005 e 2012. Entenda os detalhes desse caso chocante.

Foto: Divulgação/ Tempo Novo
Um pregador de 65 anos foi preso na Serra por abusar sexualmente de pelo menos seis meninas entre 2005 e 2012, utilizando sua posição de confiança na comunidade e na igreja para se aproximar das vítimas. O caso foi revelado após uma das meninas denunciar os abusos, levando outras a se manifestarem, e destaca a importância de um ambiente seguro para crianças e a necessidade de vigilância e educação sobre abuso infantil.
Um pregador de 65 anos, ligado a uma igreja evangélica, foi preso na Serra sob a acusação de abusar sexualmente de pelo menos seis meninas. Os crimes, que ocorreram entre 2005 e 2012, só vieram à tona recentemente, quando uma das vítimas decidiu denunciar o que havia sofrido na infância. O caso destaca a importância de se falar sobre abuso e a confiança que as famílias depositam em figuras de autoridade.
Entenda o Caso do Pregador
O caso do pregador de 65 anos, preso na Serra, é um exemplo alarmante de abuso de poder e confiança. Segundo as investigações, os abusos ocorreram entre 2005 e 2012, quando as vítimas, que tinham entre 6 e 12 anos, eram convidadas a frequentar a casa do acusado para brincar e tomar banho de piscina.
O homem, que era respeitado na comunidade por sua posição na igreja, utilizava essa confiança para se aproximar das crianças.
A delegada Thais Cruz, responsável pelo caso, revelou que o pregador realizava brincadeiras inapropriadas, como redemoinho na piscina, e forçava as meninas a sentarem em seu colo. Além disso, ele induzia as crianças a atos sexuais, o que torna a situação ainda mais grave.
O fato de que três das vítimas eram filhas de vizinhos e as outras sobrinhas do acusado demonstra a proximidade e a confiança que as famílias tinham nele.
O caso só ganhou notoriedade quando uma das vítimas, agora adulta, decidiu relatar os abusos à sua irmã, o que desencadeou uma série de denúncias. No dia 23, quatro vítimas compareceram à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) em Vitória, acompanhadas de uma advogada, e relataram os abusos. Posteriormente, mais duas meninas também se apresentaram para denunciar o pregador.
O mandado de prisão preventiva foi cumprido no dia 27, mas a informação sobre a prisão só foi divulgada posteriormente, em 30 de janeiro. Durante a detenção, o homem negou as acusações, alegando que as denúncias não teriam fundamento. No entanto, a polícia segue investigando o caso, que levanta questões importantes sobre a segurança das crianças e a vigilância da comunidade em relação a figuras de autoridade.
Impacto nas Vítimas e Comunidade
O impacto dos abusos cometidos pelo pregador na Serra é profundo e devastador, tanto para as vítimas quanto para a comunidade. As meninas, que eram crianças na época dos abusos, enfrentam consequências emocionais e psicológicas que podem durar por toda a vida. O trauma de experiências tão traumáticas pode resultar em problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e dificuldades de relacionamento.
A denúncia tardia dos abusos, que ocorreram entre 2005 e 2012, revela como o silêncio e o medo podem prevalecer em situações de abuso. Muitas vezes, as vítimas se sentem isoladas e sem apoio, o que pode dificultar ainda mais a superação do trauma. A coragem de uma das vítimas em relatar os abusos foi fundamental para que outras se sentissem encorajadas a fazer o mesmo, mostrando a importância de criar um ambiente seguro onde as crianças possam falar sobre suas experiências.
Além do impacto nas vítimas, a comunidade também é afetada. A confiança depositada em figuras de autoridade, como líderes religiosos, pode ser abalada, levando a um clima de desconfiança e insegurança. Os pais, que antes permitiam que seus filhos frequentassem a casa do pregador, agora podem se sentir culpados ou inseguros sobre suas decisões. Essa situação destaca a necessidade de vigilância e educação sobre os sinais de abuso, para que os pais e responsáveis possam proteger melhor suas crianças.
O caso também serve como um alerta para a importância de instituições que promovam a proteção infantil e que incentivem a denúncia de abusos. A sociedade deve se unir para garantir que casos como este não se repitam, promovendo um ambiente seguro e acolhedor para todas as crianças.
