Gestante denuncia falta de equipamento de ultrassom no Hospital Materno Infantil da Serra, resultando em transferência para outro hospital.
Jornal da Serra, ES
Uma gestante de 36 anos denunciou a falta de equipamento de ultrassom no Hospital Materno Infantil da Serra, onde buscou atendimento devido a um sangramento. Após não conseguir realizar o exame, foi transferida para o Hospital Jayme dos Santos Neves, onde recebeu o atendimento necessário. Ela expressou preocupação com a situação de outras mães e a importância de um atendimento adequado, enquanto a comunidade aguarda respostas da Secretaria Municipal de Saúde sobre a infraestrutura do hospital.
Na última semana, uma gestante de 36 anos fez uma denúncia alarmante sobre a falta de equipamento de ultrassom no Hospital Materno Infantil da Serra, localizado em Colina de Laranjeiras. No dia 23 de dezembro de 2024, ela buscou atendimento devido a um forte sangramento, mas acabou sendo transferida para o Hospital Jayme dos Santos Neves, pois a maternidade não possuía o equipamento necessário para realizar o exame.
A gestante, que estava com 34 semanas de gestação e apresentava uma condição de risco, relatou à reportagem que chegou ao Hospital Materno Infantil da Serra por volta das 13h30, buscando atendimento imediato devido a um forte sangramento.
Ao ser atendida, a equipe médica informou que não havia possibilidade de realizar um exame de ultrassom na unidade, pois o hospital não dispunha do equipamento necessário.
Ela expressou sua frustração e preocupação, não apenas com sua própria situação, mas também com outras gestantes que poderiam estar enfrentando problemas semelhantes. “É angustiante saber que, em um momento tão crítico, não há recursos disponíveis para garantir a segurança da mãe e do bebê”, desabafou.
Após a negativa do exame, a gestante foi orientada a se transferir para o Hospital Jayme dos Santos Neves, onde finalmente recebeu o atendimento adequado. Ela destacou que a falta de um simples equipamento pode ter consequências graves e que espera que a situação no Hospital Materno Infantil da Serra seja resolvida para que outras mães não passem pelo mesmo sufoco.
Após a recusa em realizar o exame de ultrassom no Hospital Materno Infantil da Serra, a gestante foi rapidamente transferida para o Hospital Jayme dos Santos Neves. Essa transferência foi crucial, uma vez que a paciente apresentava um quadro de hemorragia e necessitava de atendimento imediato para estabilizar sua condição.
Ao chegar ao Hospital Jayme, a gestante foi prontamente internada e recebeu os cuidados necessários. Durante sua estadia, que se estendeu até o dia 27 de dezembro, ela foi monitorada de perto pela equipe médica, que se dedicou a estabilizar sua saúde e a do bebê.
Ela relatou que, apesar do susto inicial, ficou aliviada ao receber um atendimento adequado e profissional. “No Hospital Jayme, fui tratada com a atenção que eu precisava. A equipe estava pronta para lidar com a situação e isso fez toda a diferença”, afirmou.
Com a cirurgia agendada para o dia 8 de janeiro, a gestante agora se prepara para o parto, mas não esquece da experiência vivida. Ela espera que a situação no Hospital Materno Infantil da Serra melhore, para que outras mães não enfrentem a mesma dificuldade que ela passou.
No dia 3 de janeiro, a equipe de reportagem do Serra Noticiário entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura da Serra para obter esclarecimentos sobre a falta de equipamento de ultrassom no Hospital Materno Infantil. A intenção era entender os motivos que levaram à transferência da gestante para outro hospital e quais medidas estão sendo tomadas para resolver essa situação crítica.
Até o momento da publicação, a Secretaria de Saúde não havia se pronunciado oficialmente sobre o caso. A ausência de resposta gerou ainda mais preocupação entre as gestantes e a comunidade, que esperam uma posição clara das autoridades sobre a infraestrutura e os recursos disponíveis no hospital.
A gestante que fez a denúncia expressou sua expectativa de que a situação seja tratada com seriedade, ressaltando a importância de um atendimento adequado e a disponibilidade de equipamentos essenciais para a saúde das mães e bebês. “É fundamental que a população tenha acesso a informações e que as autoridades se responsabilizem por garantir a segurança de todos”, concluiu.
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