Carlos Raynner Nunes é condenado a 17 anos de prisão pelo homicídio do DJ Thiago Crei em Vila Velha; entenda o caso e os detalhes do julgamento.
Jornal da Serra, ES
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo obteve a condenação de Carlos Raynner Nunes a 17 anos de prisão pelo homicídio de Thiago Silva dos Santos, conhecido como DJ Thiago Crei. O crime, que chocou a comunidade, ocorreu em maio de 2022 no bairro de Ataíde, em Vila Velha. O julgamento aconteceu no último dia 22, e a acusação foi sustentada pelo MPES, que buscou justiça para a vítima e seus familiares.
O caso do DJ Thiago Crei, cujo nome verdadeiro era Thiago Silva dos Santos, ganhou destaque em maio de 2022, quando ele foi brutalmente assassinado no bairro de Ataíde, em Vila Velha.
Segundo as investigações da Polícia Civil, Thiago e Carlos Raynner Nunes se conheciam desde 2021 e, no dia do crime, marcaram um encontro para usar drogas. Thiago buscou Carlos de carro, e durante a reunião, uma discussão surgiu, supostamente motivada pelo uso do celular da vítima para filmagens.
Durante essa discussão, Carlos atacou Thiago com nove facadas. A vítima, mesmo ferida, conseguiu sair do veículo e tentou se refugiar em um matagal, mas não sobreviveu aos ferimentos.
Após o crime, Carlos fugiu com o carro de Thiago, abandonando-o nas proximidades. A Polícia Civil também descobriu que ele havia jogado o celular da vítima em um valão, tentando dificultar as investigações.
O crime chocou a comunidade local, que se mobilizou em busca de justiça. A condenação de Carlos Raynner Nunes a 17 anos de prisão, por homicídio qualificado, foi um desfecho importante para o caso, refletindo a gravidade da violência que permeia a sociedade e a necessidade de medidas eficazes para combater esses crimes.
O julgamento de Carlos Raynner Nunes ocorreu no dia 22 de janeiro de 2025, no Fórum Desembargador Annibal de Athayde Lima, em Vila Velha. Durante a audiência, o Ministério Público apresentou provas contundentes que sustentaram a acusação de homicídio qualificado. A promotoria argumentou que o crime foi cometido por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima, o que agravou a situação do réu.
O tribunal ouviu testemunhas e analisou as evidências coletadas pela Polícia Civil, incluindo mensagens trocadas entre Carlos e Thiago, que foram encontradas no computador da vítima. Essas mensagens ajudaram a estabelecer o relacionamento entre os dois e o contexto do encontro que culminou na tragédia.
Após a apresentação dos argumentos, o juiz proferiu a sentença, condenando Carlos Raynner Nunes a 17 anos de prisão. A decisão foi recebida com alívio por parte da família de Thiago e pela comunidade, que esperava por justiça após a brutalidade do crime. Carlos cumprirá sua pena em regime inicialmente fechado, refletindo a seriedade da condenação e a necessidade de afastá-lo da sociedade.
Seu Portal de Notícias da Região Serrana na Grande Vitória.
Veja mais tópicos nos próximos Stories.