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Faturamento de bares e restaurantes aumentou em abril, diz pesquisa.

Levantamento da Abrasel mostrou melhora, mas desafio dos estabelecimentos é ajustar os preços e conseguir rentabilidade: 78% não conseguiram reajustar os preços em linha com a inflação média. O movimento nos bares e restaurantes vem aumentando em 2022, trazendo de volta o faturamento. É o que mostra pesquisa da Abrasel realizada com empresários em todo […]

faturamento de bares e restaurantes aumentou em abril diz pesquisa

Levantamento da Abrasel mostrou melhora, mas desafio dos estabelecimentos é ajustar os preços e conseguir rentabilidade:

78% não conseguiram reajustar os preços em linha com a inflação média.

O movimento nos bares e restaurantes vem aumentando em 2022, trazendo de volta o faturamento. É o que mostra pesquisa da Abrasel realizada com empresários em todo o Brasil. Entre os estabelecimentos, 35% disseram ter trabalhado com lucro em abril, contra 28% que registraram prejuízo. Os números revelam que a retomada está em curso: em janeiro, eram 43% os que tiveram prejuízo e 22% os que trabalharam com lucro. E 73% disseram ter tido desempenho melhor em abril de 2022, quando comparado a abril de 2021.

“Estamos caminhando para um período melhor para bares e restaurantes, apesar das dificuldades com a alta nos preços de insumos. Empresários capixabas têm feito adequações nos cardápios e nas operações para segurar os preços e, ainda assim, garantir a sustentabilidade do negócio”, aponta Rodrigo Vervloet, presidente do SindBares e da seccional capixaba da Abrasel.

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Conforme indicou Rodrigo, a inflação preocupa o setor. A pesquisa revela que os estabelecimentos não têm conseguido repassar integralmente para o cardápio o aumento de custos. A grande maioria ou não está conseguindo reajustar o menu (33%) ou fez reajustes abaixo da inflação média (45%). Ou seja: 78% dizem não estar conseguindo acompanhar os aumentos da inflação, o que diminui a margem de lucro.

“A pesquisa mostra que após ter recuperado o faturamento as empresas lutam com algum sucesso para ajustar os preços buscando melhor rentabilidade. A rápida escalada da inflação é o maior desafio de momento”, afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel.

Outro fator de pressão sobre as empresas são as dívidas bancárias. Quase três em cada quatro estabelecimentos (71%) tiveram de contrair empréstimos durante a crise. Destes, 60% pegaram dinheiro de linhas regulares dos bancos e 65% captaram empréstimo via Pronampe; há uma sobreposição, por causa de restaurantes que fizeram os dois tipos de empréstimos. Entre os que captaram dinheiro a taxas de mercado, há um índice de inadimplência de 32%, contra 17% dos que fizeram o empréstimo via Pronampe.

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“Mesmo com o faturamento voltando, ainda corremos riscos, em função do endividamento e da pressão dos custos. Muitos ainda estão pagando o preço das restrições e fechamentos durante a pandemia e precisam de ajuda para poder seguir com a retomada. Em função disso tudo, 45% têm atrasos com o Simples e a adesão ao programa de reescalonamento de dívidas, o Relp, tem sido boa”, completa Solmucci. O prazo de adesão ao Relp; também conhecido como Novo Refis, vai até o dia 31 de maio.faturamento de bares e restaurantes aumentou em abril diz pesquisa

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