Sebrae-ES e parceiros se unem para elaborar Programa Estadual da Cadeia do Leite.
O primeiro workshop sobre o assunto aconteceu na segunda-feira, dia 30 de maio. Quais são os desafios da cadeia do leite no Espírito Santo e o que é necessário para o seu desenvolvimento? Esses e outros questionamentos começaram a ser esclarecidos durante o Workshop de construção do Programa Estadual da Cadeia do Leite. Desenvolvido pelo […]
O primeiro workshop sobre o assunto aconteceu na segunda-feira, dia 30 de maio.
Quais são os desafios da cadeia do leite no Espírito Santo e o que é necessário para o seu desenvolvimento? Esses e outros questionamentos começaram a ser esclarecidos durante o Workshop de construção do Programa Estadual da Cadeia do Leite.
Desenvolvido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae-ES), o evento reuniu cerca de 50 empreendedores do setor com o objetivo de iniciar o primeiro debate para a construção do programa.
“O workshop promoveu um encontro envolvendo empreendedores da cadeia do leite, de forma a contribuir com a construção de um programa que promova o desenvolvimento do setor no Estado, com políticas públicas adequadas para o seu crescimento. Buscamos por um trabalho integrado, com diversos atores desta atividade, de forma a entender as principais demandas do setor e encontrar, coletivamente, uma solução para os gargalos”, destaca o diretor técnico do Sebrae-ES, Luiz Toniato.
Durante o evento foram apresentados dados obtidos anteriormente em questionários online e entrevista com os empreendedores do ramo. Pontos como aspectos limitantes do setor e as prioridades de ações privadas e públicas direcionadas à cadeia láctea no Estado foram a base do workshop, ministrado pelo consultor da Milk Point Mercado, Valter Galan.
“O leite capixaba enfrenta algumas dificuldades, e as principais são o baixo nível tecnológico, baixa produção e produtividade, muita capacidade industrial e pouco leite para atender essa demanda. A sucessão familiar também se apresenta como uma dificuldade para a cadeia do leite. A nossa meta de longo prazo é fazer com que o Espírito Santo seja autossuficiente na produção do leite, ou seja, consiga produzir o que o Estado consome. Então, a construção do nosso plano vai estabelecer ações de médio e longo prazo para chegar nesse objetivo macro”, ressalta Galan.
O acesso à tecnologia no trabalho do campo, de acordo com o vice-presidente da Selita, Fioravante Cypriano Neto, é fundamental para manter as pessoas na atividade e este programa vai ajudar a identificar onde essas tecnologias podem ser aplicadas. Para ele, os impactos serão positivos para o desenvolvimento da cadeia do leite.
“Este é um programa que impacta diretamente o setor, sob o ponto de vista de dar um direcionamento ao produtor de leite e às indústrias de laticínios, e mostrar um caminho para aumentar a produtividade no campo e dentro dos laticínios, para que a atividade leiteira seja mais rentável e que, sobretudo, impacte na geração de mão de obra no campo, segure as famílias no campo, diminua o êxodo rural ainda vigente e desafogue as cidades, uma vez que o leite é um dos principais geradores de emprego e renda no Brasil”, destaca Fioravante.