Médicos do Samu pedem demissão em massa em Colatina
Médicos do Samu pedem demissão em massa em Colatina Todos os profissionais pediram demissão. Eles alegam salários atrasados. Todos os médico do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) de Colatina, no Noroeste no Espírito Santo, pediram demissão – Foto: Divulgação“Médicos do Samu pedem demissão em massa em Colatina, ES”, publicou a jornalista Alessandro Bachetti, […]
Médicos do Samu pedem demissão em massa em Colatina
Todos os profissionais pediram demissão. Eles alegam salários atrasados.
Todos os médico do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) de Colatina, no Noroeste no Espírito Santo, pediram demissão – Foto: Divulgação“Médicos do Samu pedem demissão em massa em Colatina, ES”, publicou a jornalista Alessandro Bachetti, no site G1 e informa que : – Todos os profissionais pediram demissão. Eles alegam salários atrasados.
Todos os médico do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu) de Colatina, no Noroeste no Espírito Santo, pediram demissão, na última terça-feira, dia 6. Os profissionais alegaram dois meses de salários atrasados.
O Avante Social, o organização social responsável pela gestão do Samu em Colatina confirmou um desequilíbrio financeiro, mas disse que o atraso foi referente a um mês, e que o valor foi repassado a empresa dos serviços médicos, que voltaria a operar os plantões.
O Avante Social foi contratado pelo Consórcio Noroeste, que por sua vez é a entidade que representa os municípios do Noroeste do Espírito Santo. De acordo com o Avante, foram a organização apresentou a documentação para que o consórcio regularize a situação junto à Secretaria de Saúde do Espírito Santo, que por fim deve repassar os recursos para manutenção do Samu em Colatina.
“O clima de negociação se dá de forma respeitosa desde março de 2021, estando em trâmites finais conforme informado pelos consórcios em geral e pela SESA”, justificou o Avante Social.
A Secretaria de Saúde, disse, por sua vez, que os repasses ao Consórcio estão em dia e que está em avaliação técnica um pedido de reequilíbrio financeiro da Organização Social ao Consórcio.
A secretaria também explicou que o para custeio mensal do serviço é feito diretamente aos municípios que se organizam por meio dos Consórcios para operacionalizar o serviço na localidade.
A reportagem da TV Gazeta apurou, que ainda na noite de quinta-feira, dia 6, os médicos informaram que iriam retornar ao trabalho na manhã desta sexta-feira, dia 7.
O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo disse que vai ingressar com denúncias junto ao Ministério Público Federal, estadual e o Ministério Público do Trabalho
“Não se pode conceber que um serviço de tamanha importância, onde, anualmente, milhares de pessoas são removidas para hospitais de referência, trabalhem numa ambulância em o médico. Além de não cumprir as obrigações trabalhistas, fazendo uma quarterização do serviço, eles também estão agora funcionando somente com a assistência de um enfermeiro, o que é uma ilegalidade e que merece sim ser investigada pelo Ministério Público”, falou o coordenador do Departamento Jurídico do Simes, Télvio Valim.